São paulo domina partida, mas perde por desperdício de chances e pênalti polêmico.
O dia:
Assim como no primeiro jogo que vi do tricolor em 2007, meu primeiro clássico e segundo jogo de Campeonato paulista foi coincidentemente em um domingo de páscoa. E quase como sempre acontece, eu não planejava ir ao jogo até a sua véspera. Com meus pais planejando ir almoçar na casa de meu cunhado e a Amanda tendo que ir trabalhar no fim de tarde, resolvi por o fuscão na estrada mais uma vez, e mais uma vez por incentivo dela, pois na minha cabeça estava um pouco fora de esquema por ter que deixá-la sem carro e além do que, ter que ir trabalhar depois. Mas cansaço à parte, deu tudo certo.
Acordei pouco mais de meio-dia, dei uma passada na casa da avó dela onde ela estava, passei calibrar os pneus do fusca e me mandei, inda um pouco preocupado com o tempo aparentando chuva.
Em cerca de uma hora e trinta e cinco minutos, eu já estava no Shopping Butantã. Trânsito tranquilo até lá, carro andando bem, sem erro. Aliás, que bizarrice vi na entrada de São Paulo. Um policial da PM andando sem capacete de moto, fardado, como se fosse a coisa mais natural do mundo. É cada uma.
Após o jogo, com uma certa dor de cabeça, e um certo desânimo com o final frustrante da partida, foi dar um tempo no shopping, jantar e rumar para Aluminio trabalhar. Quase que o trajeto de volta teve merda por causa de um motorista muito chapado "ziguezagueando" na Raposo. Foi realmente um dia de situações bizarras. Antes do trabalho ainda deu tempo de um cochilo no carro para encarar a noitada.
O jogo:
Vinte mil pessoas. Um público razoável para um majestoso. Não é muito, mas é bem mais do que tem comparecido a torcida nos outros clássicos do campeonato.
Como já disse, foi meu primeiro clássico. E só de acessar á rampa da azul já se sentia um clima diferente. A Independente batucando com muito fervor e a torcida que chegava ao estádio acompanhando, cantando o hino já de lá de fora.
Ambas as equipes vieram ao jogo pensando em sair embaladas para os jogos de Libertadores de meio da semana. O São Paulo principalmente. Precisando vencer ou vencer, o jogo foi mais um teste de elenco, na longa busca pelo esquema ideal. Se é o esquema ideal, talvez sim, talvez não, mas fato é que o time fez uma belíssima apresentação, pecando apenas nas finalizações e excepcionalmente no lance do pênalti.
O São Paulo saiu na frente logo aos quatro minutos. Cristiano Osvaldo tocou pelo meio da área, Luis Fabiano e Ganso deixaram a bola passar e Jadson carregou um pouco e tocou pro fundo do gol do "puxa-frango". O time dominava, tocava a bola muitíssimo bem, mas falhou em finalizar. Ganso, que fez uma ótima partida, teve sua chance e decidiu tentar tocar pro Fabuloso, sendo interceptado e perdendo chance clara.
O castigo veio. Danilo com um espaço absurdo recebeu na meia esquerda, cortou pra dentro e fez um belo gol no ângulo. Quem não faz...?
O primeiro tempo acabou assim. Na segunda etapa finalizamos menos, mas tocamos a bola no ataque adversário com uma paciência e inteligência que eu nunca tinha visto antes estando no estádio. Fato é que o adversário se fechou bem.
Foi então que ao 35, mais ou menos, Tolói que vinha fazendo uma ótima partida dá um vacilaço ao recuar mal a bola para o Rogério, este tenta chutar a bola, mas antes Pato dá um toque nela e tira do alvo do Mito, que acerta um chute na sola do pé do adversário. Pênalti (?). Bom, mesmo com a tv, a midia esportiva se dividiu e muito sobre o lance. Uns alegando solada do Pato, outros que ele tocou antes na bola, outros dizendo que não dariam nada. Pra mim no estadio piorou mais ainda analizar uma jogada que foi do outro lado de onde eu estava. Fato é que o juiz foi muito tendencioso durante todo o jogo e, claro, não deixaria passar esta mas na aqui nem na China. Pra se ter noção, diga-me que àrbitro que vai apitar um clássico deixa como papel de parede de sua página de rede social na internet uma imagem de um lance em que ele dá um cartão à um jogador da partida que apitará (no caso o Fabuloso)?
Rogério ficou caído por uns cinco minutos, depois se levantou, falou com todo mundo indignado com a assinalação, implorou, até desnecessariamente se ajoelhou, mas não teve jeito. Metade daquilo e o árbitro já marcaria pênalti, sem duvidas.
Pato fez e decretou o placar que o juiz buscou na partida. Placar injusto, mas assim como o futebol é injusto. Nem sempre quem jogou melhor vence.
Ceni fez exames após o jogo, que não apontaram lesão, mas ele ainda é dúvida para o importante jogo de quinta contra o The Strongest. Com o resultado o tricolor segue lider isolado no paulista, mesmo com um jogo a menos.
Pênalti?
SÃO PAULO 1 X 2 CORINTHIANS
LOCAL: estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
DATA/HORÁRIO: 31/3/2013, às 16h
ÁRBITRO: Leandro Bizzio Marinho
ASSISTENTES: Fabricio Porfirio de Moura e Claudenir Donizeti Gonçalves da Silva
RENDA/PÚBLICO: R$ 708.080,00/20.930 pagantes
CARTÕES AMARELOS: Carleto, Ganso, Rogério Ceni (SAO); Alessandro, Emerson (COR)
CARTÕES VERMELHO: -
GOLS: Jadson, 4'/1°T (1-0); Danilo, 41'/1ºT (1-1); Pato, 37'/2ºT (1-2)
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Paulo Miranda (Douglas - 41'/2ºT), Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto, Denilson (Wellington - 30'-2ºT), Maicon (Wallyson - 38'/2ºT), Jadson e Paulo Henrique Ganso; Osvaldo e Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco.
CORINTHIANS: Cássio, Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo, Romarinho (Edenilson - 42'/2ºT) e Emerson (Jorge Henrique - 30'/2º) ; Guerrero (Pato - 11'/2ºT). Técnico: Tite.
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