E a casa caiu mais uma vez!
Após um jogo de ida fraco no Morumbi, onde fomos dominados durante quase toda a partida por um adversário muito melhor organizado, e que encontramos um gol apenas no finalzinho, fomos para Curitiba com a necessidade de fazer apenas um gol que obrigaria o adversário a fazer três, o que garantiria teoricamente a classificação para a final, onde buscaríamos o título que falta em nossa galeria. O que não aconteceu.
Em uma noite onde o torcedor brasileiro parou para ver o jogo de volta da Taça Libertadores entre nosso maior rival (que após 101 anos de existência conseguiu pela primeira vez acesso à final) contra o time da vila, eu buscava uma rádio online via meu celular para ouvir a decisão que realmente me importava. Uma noite fria e de garoa, onde ouvi tudo rumo ao trabalho. Sintonizei uma rádio local. Era nítido a euforia do locutor e da torcida pelo som ambiente. Estavam acreditando muito no revéz do jogo de ida.
O jogo foi muito disputado. Pela transmissão da rádio, parecia que o campo era minúsculo, dado o curto tempo que a bola levava pra chegar de um lado ao outro do ataque. Era lá e cá. Chances reais de bolas passando muito próximas as metas, ou parando nos goleiros. O campo molhado fazia com que os times arriscassem bastante chutes distantes. Pois foi eu adentrar meu local de trabalho que ouço após uma bola aérea, a coisa começar a ficar complicada para nós. Um a zero Coritiba.
O segundo tempo seguiu no ritmo do primeiro, com os dois times criando oportunidades de matar a partida. Luis Fabiano e Lucas arriscando vários chutes, sendo que o primeiro quase colocou a bola no ângulo em uma cobrança de falta. Mas, mais uma vez uma bola alta, mais uma vez um cabeceio em meio a zaga muito mal posicionada. Dois tentos pro time paranaense.
Emerson Leão arriscou o que pode, colocou Fernandinho e Willian José. Mas cá entre nós, se estas são as nossas salvações, só poderia dar no que deu. Fomos mais uma vez eliminados.
Uma sensação se frustração muito grande, de que poderíamos ter saído dali com a vaga. Mas não há como desmerecer a vitória do Coxa, que jogou bem as duas partidas, e mereceu chegar pelo segundo ano consecutivo à final da Copa do Brasil (aguarda agora o jogo de volta entre Palmeiras (que já fez dois na ida) x Grêmio ( que só com três gols se classifica).
Juvenal após o jogo disse manter Leão no cargo e que vê este time amadurecendo e próximo de um título. Mas que vai ficar complicado se sair bem no brasileiro com o tanto de desfalques que teremos, isso vai.
Coritiba: Vanderlei; Ayrton, Pereira, Emerson e Lucas Mendes; Willian, Sérgio Manoel, Everton Ribeiro (Rafael Silva, 32min/2ºT) e Rafinha (Lincoln, 32min/2ºT); Roberto (Gil, 26min/2ºT) e Everton Costa. Técnico: Marcelo Oliveira
São Paulo: Denis; Rodrigo Caio, Rhodolfo, Edson Silva e Cortez (Willian José, 36min/2ºT); Denilson, Casemiro (Maicon, 19min/2ºT), Cícero e Jadson (Fernandinho, 19min/2ºT); Lucas e Luis Fabiano. Técnico: Emerson Leão
Gols: Emerson (28min/1ºT); Éverton Ribeiro (16min/2ºT)
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