Acordar as 06:30 da manhã para ver assistir ao São Paulo jogar no Japão gerou uma certa sensação de nostalgia. Como é bom lembrar daquelas duas manhãs de 2005 quando eu ainda morava com meus pais e madruguei pra ver meu time ser tri-mundial. Mas os tempos são outros e o São Paulo, infelizmente, também.
Autuori mandou de volta ao Brasil alguns dos principais jogadores no intuito de manter parte da equipe preparada para o retorno no Campeonato Brasileiro, onde o time se encontra na zona de rebaixamento e enfrenta a Lusa no domingo. Voltaram Tolói, Jadson, Osvaldo e Fabrício.
Formado por uma equipe bem dizer reserva (se levarmos em consideração ainda a formação ideal que deve começar a se formar na competição nacional), o São Paulo defendeu seu único título oficial desta tour Europa/Ásia: a Suruga Cup, reconhecida pela FIFA, disputada entre o campeão da Copa Sul-Americana e o campeão da Copa da Liga Japonesa.
A primeira etapa, assim como contra o Benfica, o time se mostrou apático e lento. Com a diferença que desta vez tomamos dois gols antes do encerramento dos 45' iniciais. Após o primeiro, o time mais uma vez se mostrou abatido e desesperançoso. Após o segundo se mostrou desesperado. Dois gols em cima de uma cozinha bagunçada. Deus ajude o Autuori (e com reforços).
No segundo tempo, o time japonês começou pressionando, mas o São Paulo novamente voltou com uma postura diferente. Ganso, que me fez esbravejar muito no primeiro tempo, fez o que não vinha fazendo nos últimos 1.290.192 jogos anteriores: chutar a gol. De fora da área, ele limpou a jogada pela esquerda e bateu rasteira no canto direito do goleiro. Puta que me pariu, por que não faz isso sempre?
O balde de água fria quase veio minutos depois. Silvinho, que entrou no segundo tempo, fez um pênalti "meio-dentro, meio-fora da área". Ceni, com seu uniforme azul, se adiantou na esperança de salvar o time, como já fez dessa maneira muitas vezes antes ( e que quase todo goleiro faz, a exemplo do Victor, campeão da América com o Atlético-MG no mês passado, por diversas vezes), se adiantou e defendeu. O juiz auxiliar mandou voltar e deu um bafafá mais ou menos. Na segunda tentativa o japa que já havia feito os dois primeiros chutou por cima. Foi como um gol a favor.
O time cresceu, buscou o ataque, até que em uma jogada, Ganso recebe no pé da trave direita do goleiro, e toca pra Aloísio estufar a rede, livre e cheio de fúria na pequena área. Aliás, muito merecido o reconhecimento que tem sido dado a ele. Tem se esforçado muito e feito o possível pelo time.
O jogo caminhava para o final. Uma jogada a nosso favor no ataque pela esquerda, Lucas Evangelista tenta fazer um passe de letra, cheio de firula e cede tiro-de-meta ao adversário. Que na pressa, no finalzinho, vai ao ataque e com um chute de fora da área, desviado, engana Rogério e acaba com a nossa graça. Deus nos abençôe neste retorno de Brasileirão. Não vai ser fácil.
Pude assistir aos quatro jogos desta tour. Caso raro com meus horários malucos de trabalho. Mas digo que se o time tiver a força de marcação que teve contra o Bayern, o toque de bola do primeiro tempo contra o Milan, e a vontade das segundas etapas contra Benfica e o Kashima, conseguiremos um bom lugar na tabela e sairemos logo dessa situação.
Após o jogo saí fazer uma corrida. Uma bonita manhã de céu azul. Penso que na próxima semana voltam meus compromissos com a faculdade e que a vida tem muitas outras questões extras a me preocupar. Ao chegar a Amanda já preparava um almoço, a Puka roía seu osso e o relógio dizia que eu ainda tinha quase três horas antes de sair pro trabalho.
KASHIMA ANTLERS 3 x 2 SÃO PAULO
Local: Kashima Soccer Stadium, em Kashima (JAP)
Data e hora: 7/8/2013, às 7h (horário de Brasília)
Árbitro: Abdul Malik Bin Abdul Bashir (CIN)
Auxiliares: Goh Gek Pheng Jeffrey (CIN) e Lee Tzu Liang (CIN)
Cartões amarelos: Ogasawara e Iwamasa (KAS)
Cartões vermelhos: Não houve
GOLS: Osako, aos 24'1T (1-0) e 38'1T (2-0); Ganso, aos 12'2T (2-1); Aloísio, aos 29'2T (2-2); Osako, aos 47,2T (3-2);
KASHIMA: Sogahata; Aoki (Iwamasa, aos 42'2T), Ogasawara, Maeno (Nakata, aos 32'2T) e Nishi; Endo (Nakamura, aos 22'2T), Shibasaki, Yamamura, Shoma Doi (Nosawa, aos 12'2T), Juninho (Umebachi, aos 42'2T) e Osako. Técnico: Toninho Cerezo
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Douglas, Lucas Silva (Roni, aos 28'2T), Edson Silva e Reinaldo; Wellington, Rodrigo Caio, Maicon (Lucas Evangelista, intervalo) e Ganso; Ademilson (Silvinho, intervalo) e Aloísio. Técnico: Paulo Autuori
Autuori mandou de volta ao Brasil alguns dos principais jogadores no intuito de manter parte da equipe preparada para o retorno no Campeonato Brasileiro, onde o time se encontra na zona de rebaixamento e enfrenta a Lusa no domingo. Voltaram Tolói, Jadson, Osvaldo e Fabrício.
Formado por uma equipe bem dizer reserva (se levarmos em consideração ainda a formação ideal que deve começar a se formar na competição nacional), o São Paulo defendeu seu único título oficial desta tour Europa/Ásia: a Suruga Cup, reconhecida pela FIFA, disputada entre o campeão da Copa Sul-Americana e o campeão da Copa da Liga Japonesa.
A primeira etapa, assim como contra o Benfica, o time se mostrou apático e lento. Com a diferença que desta vez tomamos dois gols antes do encerramento dos 45' iniciais. Após o primeiro, o time mais uma vez se mostrou abatido e desesperançoso. Após o segundo se mostrou desesperado. Dois gols em cima de uma cozinha bagunçada. Deus ajude o Autuori (e com reforços).
No segundo tempo, o time japonês começou pressionando, mas o São Paulo novamente voltou com uma postura diferente. Ganso, que me fez esbravejar muito no primeiro tempo, fez o que não vinha fazendo nos últimos 1.290.192 jogos anteriores: chutar a gol. De fora da área, ele limpou a jogada pela esquerda e bateu rasteira no canto direito do goleiro. Puta que me pariu, por que não faz isso sempre?
O balde de água fria quase veio minutos depois. Silvinho, que entrou no segundo tempo, fez um pênalti "meio-dentro, meio-fora da área". Ceni, com seu uniforme azul, se adiantou na esperança de salvar o time, como já fez dessa maneira muitas vezes antes ( e que quase todo goleiro faz, a exemplo do Victor, campeão da América com o Atlético-MG no mês passado, por diversas vezes), se adiantou e defendeu. O juiz auxiliar mandou voltar e deu um bafafá mais ou menos. Na segunda tentativa o japa que já havia feito os dois primeiros chutou por cima. Foi como um gol a favor.
O time cresceu, buscou o ataque, até que em uma jogada, Ganso recebe no pé da trave direita do goleiro, e toca pra Aloísio estufar a rede, livre e cheio de fúria na pequena área. Aliás, muito merecido o reconhecimento que tem sido dado a ele. Tem se esforçado muito e feito o possível pelo time.
O jogo caminhava para o final. Uma jogada a nosso favor no ataque pela esquerda, Lucas Evangelista tenta fazer um passe de letra, cheio de firula e cede tiro-de-meta ao adversário. Que na pressa, no finalzinho, vai ao ataque e com um chute de fora da área, desviado, engana Rogério e acaba com a nossa graça. Deus nos abençôe neste retorno de Brasileirão. Não vai ser fácil.
Pude assistir aos quatro jogos desta tour. Caso raro com meus horários malucos de trabalho. Mas digo que se o time tiver a força de marcação que teve contra o Bayern, o toque de bola do primeiro tempo contra o Milan, e a vontade das segundas etapas contra Benfica e o Kashima, conseguiremos um bom lugar na tabela e sairemos logo dessa situação.
Após o jogo saí fazer uma corrida. Uma bonita manhã de céu azul. Penso que na próxima semana voltam meus compromissos com a faculdade e que a vida tem muitas outras questões extras a me preocupar. Ao chegar a Amanda já preparava um almoço, a Puka roía seu osso e o relógio dizia que eu ainda tinha quase três horas antes de sair pro trabalho.
KASHIMA ANTLERS 3 x 2 SÃO PAULO
Local: Kashima Soccer Stadium, em Kashima (JAP)
Data e hora: 7/8/2013, às 7h (horário de Brasília)
Árbitro: Abdul Malik Bin Abdul Bashir (CIN)
Auxiliares: Goh Gek Pheng Jeffrey (CIN) e Lee Tzu Liang (CIN)
Cartões amarelos: Ogasawara e Iwamasa (KAS)
Cartões vermelhos: Não houve
GOLS: Osako, aos 24'1T (1-0) e 38'1T (2-0); Ganso, aos 12'2T (2-1); Aloísio, aos 29'2T (2-2); Osako, aos 47,2T (3-2);
KASHIMA: Sogahata; Aoki (Iwamasa, aos 42'2T), Ogasawara, Maeno (Nakata, aos 32'2T) e Nishi; Endo (Nakamura, aos 22'2T), Shibasaki, Yamamura, Shoma Doi (Nosawa, aos 12'2T), Juninho (Umebachi, aos 42'2T) e Osako. Técnico: Toninho Cerezo
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Douglas, Lucas Silva (Roni, aos 28'2T), Edson Silva e Reinaldo; Wellington, Rodrigo Caio, Maicon (Lucas Evangelista, intervalo) e Ganso; Ademilson (Silvinho, intervalo) e Aloísio. Técnico: Paulo Autuori
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